17.ago.2015
A maioria dos psicólogos usa vários tipos de terapia da fala com seus pacientes. A maior parte das pessoas com autismo tem um comprometimento das suas habilidades para usar a linguagem. Como resultado, certos tipos de terapia podem não ser uma boa escolha terapêutica para indivíduos com autismo que são incapazes de usar a linguagem falada para refletir ou modificar seu cotidiano.
Entretanto, existem muitas pessoas com autismo que usam a linguagem falada e são muito fortes na verdade, e por isso justamente questões como ansiedade social ou depressão se tornam sérias questões. É claro, um psicólogo trabalhando com um indivíduo autista nestas questões precisa ter uma sólida compreensão de como o autismo impacta as habilidades de comunicação.
Como diz o Dr. Robert Naseef, um psicólogo especialista em autismo: “Não é como a tradicional terapia da fala, mas é similar no sentido de construir um relacionamento com o cliente. Indivíduos com autismo tem um modo diferente de pensar, eles não interpretam igual os signos e sinais, tem problemas de expressar o sentido do que eles estão vendo. Um psicólogo pode trabalhar com a pessoa nisso. É quase impossível ter autismo e não ter algum tipo de ansiedade; mas os psicólogos tem boas ferramentas para trabalhar com a ansiedade, particularmente, as ferramentas cognitivas e comportamentais”
O que um psicólogo faz para ajudar pessoas com autismo?
Os psicólogos estão frequentemente envolvidos no processo de diagnosticar o autismo. Eles podem também recomendar tratramentos específicos, e ajudar no processo de avaliação, tratamento e continuidade da terapia como um todo.
De uma forma geral, os psicólogos trabalham com crianças e adultos com autismo e Síndrome de Asperger para tratar questões tais como ansiedade social, depressão, e comportamentos perseverativos (fazer ou falar a mesma coisa de novo e de novo).
Fonte: Psicologis MSN
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