7.out.2013
A pergunta que mais angustia pais que estão prestes a se separar é se tal ato irá influenciar negativamente de alguma maneira o desenvolvimento dos filhos.
A boa referência familiar é, desde cedo, necessária. Se algo não está bem em casa, por exemplo, a criança pode ter comprometido o seu desempenho na escola, no âmbito da aprendizagem, disciplina e até mesmo no relacionamento com outras crianças. Isso é consequência de alterações emocionais na vida da criança.
O próximo passo, se esse problema não for acompanhado, é a criança crescer rebelde e sem limites. Esse padrão de comportamento contribui para a depressão infantil ou adolescente. Além disso, o relacionamento desse jovem com outros e sua auto-estima estarão sempre prejudicados.
Pesquisas revelam que as dificuldades em se lidar com esse tipo de situação são mais latentes em crianças mais novas. Mesmo que o ambiente seja de brigas e conflito, a criança não quer e nem imagina ver seus pais separados.
Mas o que fazer?
Toda criança precisa de um tempo após a separação. Elas precisam se adaptar a essa nova fase em que, muitas vezes, os pais começam um relacionamento com outra pessoa. É preciso, dentro desse período, deixar claro para a criança que a relação com ela continua a mesma, de ambas as partes.
Outro ponto importante a se levantar é que os filhos não podem acreditar que a separação foi provocada por eles ou que o amor dos pais por eles diminuiu. É imprescindível que nada negativo atinja as crianças. Não pode haver demonstração de mágoa ou desrespeito de nenhum lado do casal separado.
E essa garantia não pode ser dada apenas por palavras. É preciso que os gestos provem isso e tranquilizem os filhos.
Todo ambiente de casa influencia na caminhada do desenvolvimento da criança. Assim, mesmo um casal separado pode passar tranquilidade a seus filhos para que o crescimento deles seja sadio e pleno.
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